As classes sociais no pensamento de Karl Marx


As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho. Em razão dela, a sociedade se divide em possuidores e não detentores dos meios de produção.


                                               As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho






As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos produtos quanto a apropriação dessa distribuição e do trabalho. Elas expressam as formas sociais de organização voltadas para a produção. Os fatores decorrentes dessas relações resultam em uma divisão no interior das sociedades.
Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador, já que é somente para produzir que ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e aclasse dominada (ou seja, a dos trabalhadores). O Estado aparece para representar os interesses da classe dominante e cria, para isso, inúmeros aparatos para manter a estrutura da produção. Esses aparatos são nomeados por Marx de infraestrutura e condicionam o desenvolvimento de ideologias e normas reguladoras, sejam elas políticas, religiosas, culturais ou econômicas, para assegurar os interesses dos proprietários dos meios de produção.
Percebendo que mesmo a revolução burguesa não conseguiu abolir as contradições entre as classes, Marx observou que ao substituir as antigas condições de exploração do trabalhador por novas, o sistema capitalista de produção em seu desenvolvimento ainda guarda contradições internas que permitem criar condições objetivas para a transformação social. Contudo, cabe somente ao proletariado, na tomada de consciência de classe, sair do papel de mero determinismo histórico e passar a ser agente dessa transformação social.
As contradições são expressas no aumento da massa de despossuídos, que sofrem com os males da humanidade, tais como a pobreza, doenças, fome e desnutrição, e o atraso tecnológico em contraste com o grande acúmulo de bens e riquezas em grandes centros financeiros e industriais. É só por meio de um processo revolucionário que os proletários de todo o mundo, segundo Marx, poderiam eliminar as condições de apropriação e concentração dos meios de produção existentes. Acabando a propriedade desses meios, desapareceria a burguesia e instalar-se-ia, transitoriamente, uma ditadura do proletariado até que se realizem as condições de uma forma de organização social comunista.
Sabemos que esse ideal inspirou a Revolução Russa de 1917, com a criação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), que foi a primeira tentativa de um governo dos trabalhadores tendo em vista a construção da sociedade comunista. No entanto, os fracassos dessa experiência ainda nos permitem pensar no papel da propriedade privada no interior da sociedade. Se ela provoca as desigualdades, mas também a sua forma de uso coletivo não se mostrou adequada, como pensar, nos dias de hoje, a relação entre política e economia? Ainda que não haja respostas contundentes sobre esse assunto, parece ser o desafio do nosso tempo enxergar as contradições do sistema e buscar, de modo adequado, tomar consciência de que a transformação exige a participação de todos.
Assim, parece inquestionável o papel de Marx para os pensadores de nossos dias. Ainda que a solução encontrada por esse autor tenha ganhado concretude (fiel ou não a ele), é importante retomar sua crítica ao sistema visando sanar as contradições que estão evidenciadas em nosso cotidiano.

Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
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Entrevista com Karl Marx MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA




Finalmente ele aceitou meu convite para uma entrevista. Eu mal podia acreditar. Estaria frente a frente com o homem que teve o mérito de desvendar aspectos novos da sociedade, apesar da inexatidão científica de suas profecias ou da dose de utopia e de messianismo contidos em sua obra. Mas seja lá como for, o monumental pensamento de Karl Marx havia povoado minha juventude com sonhos revolucionários de um romantismo inigualável, e não há dúvida que, ao explicar as mudanças através do conflito entre classes, ele muito contribuiu para a compreensão sociológica dos processos sociais.
Assim sendo, meu coração batia de ansiedade enquanto me dirigia para o lugar do encontro. Ele determinara que o local seria num dos mais belos shoppings centers de São Paulo, o Higienópolis, verdadeiro templo do consumo desvairado. Como desobedecer-lhe?  Para completar tamanha excentricidade,  exigira ser entrevistado enquanto tomássemos lanche no McDonald’s, o que estranhei bastante. Aliás, fiquei imaginando o que diria se nos visse o filósofo e baderneiro francês José Bové,  produtor de queijos de cabra que estudou em Harvard, e que nas horas vagas faz protestos contra os Estados Unidos, homem cuja birra aos lanches do McDonald’s acabou por conduzi-lo ao estrelato, especialmente no recente encontro anti-Davos, palco petista de Porto Alegre onde, ao que parece, foram proibidos hambúrgueres e servido todo dia um prato de salada russa. Não apurei se o cardápio continha ou não produtos transgênicos.
Pois é, se Marx queria ir ao símbolo diabólico da globalização, quem era eu para contrariar sua vontade.  Então, na hora  aprazada, postei-me na entrada da maldita lanchonete em meio a uma democrática e pequena multidão de anônimos comilões de sanduíches, formada por jovens da periferia e de pessoas da classe média que se distinguem ainda, como se sabe, pelo terrível vício de ingerir coca-cola, outro endemoninhado produto que mantém a pobreza mundial açucarada e alienada  aos apelos gastronômicos do imperialismo.
Depois de quarenta minutos de atraso que me angustiaram por uma eternidade, ele surgiu como o russo Anienkof o descrevera no passado. Sua cabeça parecia a de um leão de basta cabeleira grisalha, as mãos cobertas de pelos, as maneiras desajeitadas, todavia orgulhosas, arrogantes e autoritárias, que sem dúvida ficaram como legado para muitos dos seus seguidores. Todo esse aspecto conferia com o que eu esperava ver, menos o traje. Em vez da roupa desalinhada e preta, Marx vestia uma camiseta branca “dry fit” e ostentava calça jeans de griffe. Nos pés, botas, à moda Bush e Fox.
No que chegou me ordenou com sua voz metálica e vibrante, feita para emitir juízos radicais sobre os homens e as coisas, para pronunciar palavras imperativas: “A senhora me pega um big mac com fritas e uma coca de 500 ml que na seca não vou falar nada”. Obediente fui até a fila adquirir o lanche, enquanto o majestoso Karl Marx se aboletava numa mesinha da praça de alimentação, acomodando suas sacolas de compras na cadeira vaga. Tudo nos conformes, eu com meu queijo quarteirão e meu guaraná bem brasileiro, desferi a primeira pergunta com voz trêmula:
ML: Aonde e em que ano o senhor nasceu?
Marx: Em Tréves, em 1818.
ML: Gostaria de falar sobre seus pais?
Marx: Preferia não falar. Meu pai era um advogado judeu convertido ao luteranismo, que queria que eu seguisse a carreira jurídica para a qual não tinha vocação. Ele implicava com meu gosto pela poesia. Dizia que não queria me ver transformado num poetinha qualquer. Minha mãe vivia me dizendo que em vez de ficar escrevendo o Capital eu devia conseguir algum para mim. Ambos me aborreciam com seus sermões sobre minha vida boêmia em Bonn, quando eu, ainda jovem, gastava um dinheirão e tomava pileques homéricos. Achava-os muito burgueses. Hoje entendo que as mães têm sempre razão.
ML: O senhor teve um grande amigo, Engels.
Marx: De fato, Engels muito me ajudou. Fez vários artigos que eu assinava quando escrevia no New York Daily Tribune, escreveu obras comigo, me auxiliou financeiramente inúmeras vezes. Um amigão sem o qual teria morrido de fome com  minha família, e que andei depois escorraçando, mas no final nos entendemos apesar dele ter ficado muito magoado. 
ML: E sua esposa?
Marx: Chamava-se Jenny von Westphalen e era de família nobre. Uma santa. Suportou nossa vida miserável, porque eu não trabalhava, sem se queixar. Dois dos nossos filhos e uma filha morreram porque eu não tinha recursos para tratá-los, e a Jenny agüentou firme.
ML: Mas esse devotamento de Jenny não o impediu de ter uma filha com a governanta Helena.
Marx: Prefiro não falar sobre o assunto.
ML: Então me fale sobre suas idéias. Resuma seu pensamento sobre religião.
Marx: a religião é o ópio do povo e eu sou ateu.
ML: O senhor dizia que a colonização dos países do Terceiro Mundo era a condição fundamental para a criação do capitalismo de onde sairia um proletariado revolucionário, continua achando isso?
Marx: Como sabe a professora, a teoria na prática é outra. Assim, deu tudo errado. Previ o capitalismo plenamente desenvolvido para a Alemanha e a Inglaterra, o socialismo saiu na Rússia e aí, danou-se. Quanto ao capitalismo dos “boas vidas” é um arremedo, seu projeto de socialismo possui teor medieval, não têm propostas concretas e suas revoluções só servem para que tiranetes se locupletem no poder. Estou desencantado. Para culminar, o capitalismo vive superando suas crises e tornou-se algo diferente daquele do meu tempo.  Chamam a isso de neoliberalismo. Vejo marxistas triviais, repetindo palavras de ordem. Eles não conhecem minhas obras e assim sua ideologia é indigente. Aliás, sempre disse para Engels que eu não sou marxista. Para piorar, os chamados marxistas são intelectuais burgueses, que aqui em São Paulo comem no Fazano. Já o proletariado não quer saber de mim, mas de melhorar de vida, como aliás aconteceu.
ML: O senhor é contra a globalização?
Marx: Como poderia ser se escrevi no final do “Manifesto do Partido Comunista : “Proletários de todo o mundo, uni-vos”?
ML: Bem, agradecendo a honra desta entrevista, gostaria que deixasse suas palavras finais para a esquerda global.
Marx: Jamais a ignorância serviu a alguém. E me diga a senhora, aqui servem cerveja Kaiser?

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, escritora e professora universitária.
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Saiba quem votou contra os lucros do petróleo para a educação


Para surpresa do governo, a Câmara aprovou nesta terça-feira (6), por 220 votos a 211, o projeto de lei elaborado no Senado para definir uma nova fórmula para divisão dos royalties do petróleo. A medida vale para os contratos já existentes e para os que forem assinados em regime de partilha.

Aprovado na íntegra, ele segue para a sanção presidencial de Dilma Rousseff. Ao contrário do texto que tramitava na Câmara, a proposta não tem a previsão de destinação dos lucros para a educação. O projeto do senador Vital do Rego, aprovado no dia 19 de outubro de 2011 no Senado, havia sido vetado por Lula na época. Após intensas discussões, e em votação nominal, o projeto do Senado foi aprovado ontem (06/11/12).

Quem votou SIM, aprovou o projeto que não destina 100% dos lucros para a educação. Os deputados que votaram NÃO, rejeitaram a proposta aprovada, pois apoiavam o projeto do governo de repasse integral para a educação.

Abaixo, votos divididos por PARTIDO:
Parlamentar UF Voto

DEM
Abelardo Lupion PR Sim
Alexandre Leite SP Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto BA Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Claudio Cajado BA Sim
Davi Alcolumbre AP Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Correa Filho SP Sim
Fábio Souto BA Sim
Jairo Ataide MG Sim
João Bittar MG Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
Júlio Campos MT Sim
Lael Varella MG Sim
Lira Maia PA Sim
Luiz Carlos Setim PR Sim
Mandetta MS Sim
Mendonça Filho PE Sim
Mendonça Prado SE Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Cesar Quartiero RR Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
Rodrigo Maia RJ Obstrução
Ronaldo Caiado GO Sim
Vitor Penido MG Sim
Total DEM: 26

PCdoB
Alice Portugal BA Não
Assis Melo RS Não
Chico Lopes CE Não
Daniel Almeida BA Não
Evandro Milhomen AP Não
Jandira Feghali RJ Não
João Ananias CE Não
Luciana Santos PE Não
Manuela D`ávila RS Não
Osmar Júnior PI Não
Total PCdoB: 10


PDT
Ângelo Agnolin TO Sim
Damião Feliciano PB Sim
Dr. Jorge Silva ES Não
Enio Bacci RS Sim
Felix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
João Dado SP Sim
Manato ES Não
Marcelo Matos RJ Não
Marcos Rogério RO Sim
Miro Teixeira RJ Não
Oziel Oliveira BA Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Paulo Rubem Santiago PE Sim
Reguffe DF Não
Salvador Zimbaldi SP Não
Sebastião Bala Rocha AP Sim
Sueli Vidigal ES Não
Wolney Queiroz PE Sim
Zé Silva MG Sim
Total PDT: 21

PEN
Berinho Bantim RR Sim
Fernando Francischini PR Sim
Total PEN: 2

PHS
José Humberto MG Sim
Total PHS: 1

PMDB
Adrian RJ Não
Alberto Filho MA Sim
Alceu Moreira RS Não
Alexandre Santos RJ Não
André Zacharow PR Não
Antônio Andrade MG Não
Asdrubal Bentes PA Não
Benjamin Maranhão PB Não
Carlos Bezerra MT Sim
Celso Maldaner SC Não
Danilo Forte CE Não
Darcísio Perondi RS Não
Edinho Araújo SP Não
Edinho Bez SC Não
Edson Ezequiel RJ Não
Eduardo Cunha RJ Não
Elcione Barbalho PA Não
Eliseu Padilha RS Não
Fabio Trad MS Não
Fátima Pelaes AP Sim
Flaviano Melo AC Sim
Gabriel Chalita SP Não
Genecias Noronha CE Não
Geraldo Resende MS Não
Giroto MS Não
Henrique Eduardo Alves RN Não
Hermes Parcianello PR Não
Hugo Motta PB Sim
Íris de Araújo GO Sim
João Arruda PR Não
João Magalhães MG Sim
Joaquim Beltrão AL Sim
Júnior Coimbra TO Sim
Leandro Vilela GO Não
Lelo Coimbra ES Não
Leonardo Picciani RJ Não
Lucio Vieira Lima BA Sim
Luiz Pitiman DF Não
Manoel Junior PB Sim
Marçal Filho MS Não
Marcelo Castro PI Não
Marinha Raupp RO Não
Mauro Benevides CE Não
Mauro Lopes MG Não
Mauro Mariani SC Não
Nelson Bornier RJ Não
Newton Cardoso MG Não
Nilda Gondim PB Sim
Odílio Balbinotti PR Não
Osmar Serraglio PR Não
Osmar Terra RS Não
Pedro Chaves GO Sim
Pedro Novais MA Abstenção
Pedro Paulo RJ Não
Professor Setimo MA Sim
Raimundão CE Sim
Raul Henry PE Sim
Renan Filho AL Sim
Rodrigo Bethlem RJ Não
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Não
Rose de Freitas ES Não
Sandro Mabel GO Sim
Saraiva Felipe MG Não
Washington Reis RJ Não
Wilson Filho PB Sim
Total PMDB: 66

PMN
Jaqueline Roriz DF Sim
Total PMN: 1

PP
Afonso Hamm RS Sim
Arthur Lira AL Não
Beto Mansur SP Não
Carlos Magno RO Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Não
Gladson Cameli AC Sim
Jair Bolsonaro RJ Não
João Leão BA Não
João Pizzolatti SC Sim
José Linhares CE Sim
José Otávio Germano RS Não
Lázaro Botelho TO Não
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Mário Negromonte BA Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Sim
Paulo Maluf SP Não
Pedro Henry MT Sim
Renato Molling RS Não
Renzo Braz MG Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Não
Roberto Teixeira PE Não
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Não
Toninho Pinheiro MG Sim
Vilson Covatti RS Sim
Waldir Maranhão MA Sim
Total PP: 32

PPS
Almeida Lima SE Sim
Arnaldo Jardim SP Não
Arnaldo Jordy PA Sim
Augusto Carvalho DF Sim
Carmen Zanotto SC Sim
Roberto Freire SP Sim
Rubens Bueno PR Não
Sandro Alex PR Sim
Stepan Nercessian RJ Não
Total PPS: 9

PR
Aelton Freitas MG Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Anthony Garotinho RJ Não
Aracely de Paula MG Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos MG Sim
Davi Alves Silva Júnior MA Sim
Dr. Adilson Soares RJ Não
Francisco Floriano RJ Não
Gorete Pereira CE Sim
Inocêncio Oliveira PE Sim
Jaime Martins MG Sim
João Carlos Bacelar BA Não
João Maia RN Sim
Laercio Oliveira SE Sim
Lincoln Portela MG Sim
Luciano Castro RR Sim
Lúcio Vale PA Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Milton Monti SP Sim
Neilton Mulim RJ Não
Paulo Feijó RJ Obstrução
Tiririca SP Sim
Vicente Arruda CE Sim
Wellington Fagundes MT Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zoinho RJ Não
Total PR: 26

PRB
Acelino Popó BA Sim
Antonio Bulhões SP Não
Cleber Verde MA Sim
George Hilton MG Sim
Heleno Silva SE Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Márcio Marinho BA Sim
Otoniel Lima SP Sim
Vilalba PE Sim
Vitor Paulo RJ Não
Total PRB: 10

PRP
Jânio Natal BA Sim
Total PRP: 1

PRTB
Aureo RJ Não
Total PRTB: 1

PSB
Alexandre Roso RS Não
Antonio Balhmann CE Não
Audifax ES Não
Domingos Neto CE Não
Edson Silva CE Não
Givaldo Carimbão AL Sim
Glauber Braga RJ Não
Gonzaga Patriota PE Sim
Isaias Silvestre MG Não
Jonas Donizette SP Não
José Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Sim
Keiko Ota SP Não
Laurez Moreira TO Sim
Leopoldo Meyer PR Sim
Luiz Noé RS Não
Luiza Erundina SP Não
Márcio França SP Não
Mauro Nazif RO Sim
Pastor Eurico PE Sim
Paulo Foletto ES Não
Ribamar Alves MA Sim
Sandra Rosado RN Sim
Severino Ninho PE Sim
Valadares Filho SE Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Total PSB: 26

PSC
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Costa Ferreira MA Sim
Erivelton Santana BA Sim
Filipe Pereira RJ Não
Hugo Leal RJ Não
Leonardo Gadelha PB Não
Nelson Padovani PR Sim
Pastor Marco Feliciano SP Não
Professor Sérgio de Oliveira PR Sim
Takayama PR Sim
Zequinha Marinho PA Sim
Total PSC: 11

PSD
Ademir Camilo MG Sim
Armando Vergílio GO Sim
Arolde de Oliveira RJ Não
Átila Lins AM Sim
Carlos Souza AM Sim
César Halum TO Sim
Danrlei De Deus Hinterholz RS Sim
Diego Andrade MG Sim
Dr. Paulo César RJ Não
Edson Pimenta BA Sim
Eduardo Sciarra PR Sim
Eleuses Paiva SP Sim
Eliene Lima MT Sim
Fábio Faria RN Sim
Felipe Bornier RJ Não
Fernando Torres BA Sim
Francisco Araújo RR Sim
Geraldo Thadeu MG Sim
Guilherme Campos SP Não
Guilherme Mussi SP Sim
Hélio Santos MA Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Hugo Napoleão PI Sim
Jefferson Campos SP Sim
Jorge Boeira SC Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Junji Abe SP Sim
Liliam Sá RJ Não
Manoel Salviano CE Sim
Marcelo Aguiar SP Sim
Marcos Montes MG Sim
Moreira Mendes RO Sim
Onofre Santo Agostini SC Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Reinhold Stephanes PR Sim
Ricardo Izar SP Sim
Roberto Santiago SP Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
Walter Tosta MG Sim
Total PSD: 42

PSDB
Alberto Mourão SP Não
Alfredo Kaefer PR Sim
Andreia Zito RJ Não
Antonio Carlos Mendes Thame SP Não
Antonio Imbassahy BA Não
Bonifácio de Andrada MG Sim
Bruna Furlan SP Não
Bruno Araújo PE Sim
Carlaile Pedrosa MG Sim
Carlos Brandão MA Sim
Carlos Sampaio SP Não
Cesar Colnago ES Não
Domingos Sávio MG Sim
Duarte Nogueira SP Não
Dudimar Paxiúba PA Sim
Eduardo Azeredo MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Emanuel Fernandes SP Não
Izalci DF Não
João Campos GO Sim
Jorginho Mello SC Sim
Jutahy Junior BA Não
Luiz Carlos AP Sim
Luiz Fernando Machado SP Sim
Luiz Nishimori PR Não
Mara Gabrilli SP Não
Marcio Bittar AC Não
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Nelson Marchezan Junior RS Sim
Nilson Leitão MT Sim
Otavio Leite RJ Não
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pinto Itamaraty MA Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Reinaldo Azambuja MS Sim
Ricardo Tripoli SP Não
Rogério Marinho RN Não
Romero Rodrigues PB Sim
Valdivino de Oliveira GO Sim
Vanderlei Macris SP Não
Vaz de Lima SP Não
Walter Feldman SP Não
Wandenkolk Gonçalves PA Sim
William Dib SP Não
Zenaldo Coutinho PA Sim
Total PSDB: 46

PSL
Dr. Grilo MG Sim
Total PSL: 1

PSOL
Ivan Valente SP Não
Total PSOL: 1

PT
Afonso Florence BA Não
Alessandro Molon RJ Não
Amauri Teixeira BA Não
André Vargas PR Não
Antônio Carlos Biffi MS Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Artur Bruno CE Não
Assis Carvalho PI Não
Assis do Couto PR Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Cândido Vaccarezza SP Não
Carlinhos Almeida SP Não
Carlos Zarattini SP Não
Cláudio Puty PA Não
Dalva Figueiredo AP Não
Décio Lima SC Não
Devanir Ribeiro SP Não
Edson Santos RJ Não
Emiliano José BA Não
Erika Kokay DF Não
Eudes Xavier CE Não
Fátima Bezerra RN Não
Fernando Ferro PE Não
Fernando Marroni RS Não
Francisco Praciano AM Não
Gabriel Guimarães MG Não
Geraldo Simões BA Não
Gilmar Machado MG Não
Henrique Fontana RS Não
Iriny Lopes ES Não
Janete Rocha Pietá SP Não
Jesus Rodrigues PI Não
Jilmar Tatto SP Não
João Paulo Lima PE Não
João Paulo Cunha SP Não
José De Filippi SP Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Josias Gomes BA Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luci Choinacki SC Não
Luiz Alberto BA Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Márcio Macêdo SE Não
Marco Maia RS Art. 17
Marcon RS Não
Miriquinho Batista PA Não
Nazareno Fonteles PI Não
Newton Lima SP Não
Padre João MG Não
Padre Ton RO Não
Paulo Ferreira RS Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Eugênio PE Não
Pedro Uczai SC Não
Policarpo DF Não
Reginaldo Lopes MG Não
Ricardo Berzoini SP Não
Rogério Carvalho SE Não
Sérgio Barradas Carneiro BA Não
Sibá Machado AC Não
Taumaturgo Lima AC Não
Valmir Assunção BA Não
Vander Loubet MS Não
Vanderlei Siraque SP Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Waldenor Pereira BA Não
Weliton Prado MG Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca Dirceu PR Não
Total PT: 75

PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Não
Arnaldo Faria de Sá SP Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Celia Rocha AL Sim
Jorge Corte Real PE Sim
José Augusto Maia PE Sim
José Chaves PE Sim
Jovair Arantes GO Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Paes Landim PI Não
Ronaldo Nogueira RS Sim
Sabino Castelo Branco AM Sim
Sérgio Moraes RS Sim
Silvio Costa PE Sim
Walney Rocha RJ Não
Total PTB: 16

PTdoB
Lourival Mendes MA Sim
Luis Tibé MG Sim
Total PTdoB: 2

PV
Antônio Roberto MG Sim
Dr. Aluizio RJ Não
Fábio Ramalho MG Sim
Henrique Afonso AC Não
Paulo Wagner RN Não
Penna SP Sim
Roberto de Lucena SP Sim
Rosane Ferreira PR Sim
Sarney Filho MA Sim
Total PV: 9

Votação 1 – Deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) apresentou requerimento para que o projeto do deputado Carlos Zaratini (PT-SP), que previa vinculação do dinheiro do petróleo para a educação, não fosse votado em favorecimento do PL do Senado. (Link)

Votação 2 – Votação do PL do Senado. (Link)
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Para Marx e Engels, qualquer que seja a época considerada, a sociedade é o lugar de um conflito - aberto ou dissimulado - entre opressores e oprimidos.



Na raiz desse conflito está a apropriação privada dos meios de produção, que determina a exploração e a pobreza dos que não têm os meios de produzir a sua subsistência e o enriquecimento dos que exploram a força de trabalho daqueles que nada mais possuem senão isso. Esta visão da História está de acordo com a filosofia materialista de Marx. No devir da humanidade, são, em última análise, as infra-estruturas (as relações de produção e as forças produtivas) que determinam as super-estruturas (as produções intelectuais). Isso significa que são as relações económicas que definem a sociedade e as classes. Estas são definidas pelo lugar que ocupam no sistema de produção, pelo seu estatuto quanto à propriedade dos meios produtivos.
Dizer que a História é a história da luta de classes (Manifesto Comunista) é evidenciar que ela não é um puro caos de acontecimentos ininteligíveis ou a odisseia do Espírito a caminho da sua realização, como pensava Hegel. Bem pelo contrário, ela é o produto do confronto entre classes sociais que elas mesmas são o produto da evolução, do desenvolvimento económico ou material da humanidade. A luta de classes atinge o seu ponto extremo na sociedade capitalista: uma pequena minoria de proprietários explora uma imensa maioria que nada possui, a não ser a sua força de trabalho, para, miseravelmente, sobreviver. Este mundo desumano, porque transforma os homens em máquinas de produção, em instrumentos de lucros do capitalista, não é, contudo, o ponto de chegada da História. É um momento ainda pré-histórico do devi r da humanidade porque ainda absolutamente desumano (exploração escandalosa do homem pelo homem). A obsessão do lucro, a competição desenfreada entre os capitalistas, leva à crescente proletarização e a contradição entre a apropriação privada da riqueza por muito poucos e o modo de produção cada vez mais colectivo torna a crise do sistema capitalista sinónimo de morte anunciada. Será o proletariado a dar o golpe definitivo nesse sistema de opressão em nome da humanidade, de um novo homem e de um novo mundo, em que a propriedade dos meios de produção será social e não privada. A violência revolucionária do proletariado é determinada por uma finalidadeo fim do conflito, da violência entre os homens. O comunismo será assim a solução do "enigma" da História......



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Um toque de clássicos - Durkheim, Marx e Weber

Lançado em 1995 e de autoria de Tania Quintaneiro, Maria Lígia de Oliveira Barbosa e Márcia Gardênia Monteiro de Oliveira, o livro "Um toque de Clássicos" funciona como uma simples mas ótima introdução ao pensamento sociológico, através de 3 de seus maiores expoentes: Marx, Durkheim e Weber, apresentando as principais idéias desses pensadores. O público leitor não precisa se restringir a estudantes da área, sendo acessível a qualquer interessado.
Muito bom aconselho, ele pode ser encontrado na biblioteca da UEG-de Uruaçu ..... 

 download do livro  no site Repertório Cultural.
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Lançamento: “A teoria da revolução no jovem Marx”, de Michael Löwy


Michael Löwy em seção antecipada de autógrafos no III Curso Livre Marx-Engels
Trecho do livro
“Em primeiro lugar, a atividade militante de Marx não é uma passagem biográfica, mas o complemento necessário da obra, já que tanto uma quanto a outra têm a mesma finalidade: não somente interpretar o mundo, mas transformá-lo e interpretá-lo para transformá-lo. (…) A teoria da revolução comunista é evidentemente o momento em que o caráter crítico-prático da obra de Marx aparece com mais nitidez. No interior dessa estrutura particular, todo elemento teórico pode ter, ao mesmo tempo, uma dimensão prática, cada parágrafo pode se tornar um instrumento de tomada de consciência e organização da ação revolucionária. Por outro lado, a ação prescrita por essa teoria – e praticada por Marx enquanto dirigente comunista – não é voluntarista como a dos socialistas utópicos ou dos blanquistas; ela é uma política realista no sentido lato do termo, ou seja, fundada sobre a estrutura, as contradições e o movimento do próprio real; e por que é realista, supõe uma ciência rigorosa, uma ciência que estabelece, em cada momento histórico, as condições da ação revolucionária. A síntese entre o pensamento e a ‘práxis subversiva’, que existe como tendência em toda a obra de Marx, atinge sua figura concreta na teoria e na prática do ‘comunismo de massas’: a revolução torna-se ‘científica’ e a ciência, ‘revolucionária’.”
Leia a orelha do livro, escrita por Antonio Carlos Mazzeo
Esta edição do clássico ensaio de Michael Löwy sobre o desenvolvimento da teoria da revolução no ideário de Karl Marx chega em boa hora, pois retoma um tema tão estratégico como cutoemancipação proletária. Escrito originalmente em Paris como tese de terceiro ciclo (Doctorat de Troisième Cycle), sob a orientação de Lucien Goldmann, o texto afrontou ps debates nas análises de Louis Althusser, principalmente a polêmica sobre a existência de um “corte epistemológico entre o jovem e o velho Marx.
A importância deste ensaio de Löwy é a de posicionar-se contra a definição althusseriana que esconde o próprio contexto sócio-histórico do desenvolvimento teórico marxiana e reduz suas categorias analíticas ao mero elemento epistemológico.  Ignorava-se, então, o que György Lukács definiu como a precoce presença de uma articulação do gnosiológico com um embrionário materialismo dialético nas críticas juvenis de Marx a Hegel, as quais possibilitaram a superação do limitado criticismo à gnosiologia esotérica realizado pela esquerda hegeliana.
Para Löwy, esse ponto estrutural da obra juvenil marxiana não resultou de uma mera crítica especulativa sobre Hegel. Ao contrário, foi a expressão de uma rigorosa práxis teórica, resultante da conexão entre ação política e reflexão sobre a realidade objetiva, que se desenvolveu rente às contradições indissociáveis do processo de concretização do capitalismo e das lutas operárias, principalmente após sua entrada na Rheinishe Zeitung [Gazeta Renana]; como lembra Löwy, Lênin destaca que é esse o momento em que Marx transita definitivamente do idealismo para o materialismo e do democratismo revolucionário para o comunismo.
Mas, para além de pôr no devido lugar histórico-teórico o processo de formação do pensamento de Marx  suas articulações, as rupturas e continuidades das formulações originárias do processo de construção de sua teoria social  este livro nos dá a oportunidade de retomar as atualíssimas questões da relação Estado c sociedade civil burguesa (bürgerlich Gesellschaft), di citoyen de vida pública e do bourgeois ou proletáire de vida privada, assim como dos limites da democracia burguesa, temas tratados com profundidade radical pelo jovem Marx e definidos por Friedrich Engels como o “reino idealizado da burguesia”.
– Antonio Carlos Mazzeo
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Estamos falando de Cuba, consumo mínimo, analfabetismo zero, desnutrição zero, melhor medicina do mundo.




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Juventude Marxista no ato "A Educação que Queremos"


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Metade do orçamento do país vai para o pagamento da dívida do setor público


João Diego Leite
Militante da Juventude Marxista, Joinville - SC


“A dívida pública está consumido 2,3 bilhões por dia”, segundo Maria Lúcia Fattorelli, entrevistada da revista Caros Amigos deste mês. Formada em administração e ciências contábeis, Fottorelli integra desde 2000 o movimentoAuditoria Cidadã que investiga a dívida Brasileira e pressiona pela realização de auditoria oficial, prevista na constituição, mas nunca realizada.

Fattorelli, que também é ex-auditora da receita federal e presidente da Unafisco sindical (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) relata que a dívida do setor público está em mais de R$ 3 trilhões de reais. A origem do atual ciclo de dívida é a década de 1970, durante a ditadura militar.

Segundo ela, em nome do “milagre econômico” e sem nenhuma transparência, assumimos empréstimos para a construção de hidroelétricas, siderúrgicas e vários investimentos de infraestrutura. A ex-auditora diz que os contratos dessa época explicam menos de 20% da dívida, os outros 80% suspeitasse terem servido para financiar a ditadura militar.

Outra informação importante é o que ela chama de sistema de dívida, “... O endividamento público se transformou num mecanismo de transferência dos recursos públicos para o setor financeiro privado. A isso cunhamos um termo: sistema da dívida”.

Esse sistema tem metas, que não são o bem estar social, mas o superávit primário e metas de inflação. Objetivos que só beneficiam o sistema da dívida, conta Fattorelli. Ela também diz que existe um aparto legal que privilegia o pagamento da dívida em detrimento de outros gastos sociais. No Brasil a lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é quem garante isso.

Ela dá um exemplo: “vamos supor que diante de calamidade no estado o governador escolha não pagar a dívida naquele mês, para atender as vítimas da tal tragédia. Ele não tem essa opção. Se fizer isso, a LRF aplica o código penal, criminaliza o gestor público que não priorizar o pagamento da dívida. Isso é tudo modus operandi do sistema da dívida. E é assim no mundo inteiro”.

As informações descritas aqui são suficientes para mostrar que a maior corrupção está amparada pela lei. Enquanto educação saúde e cultura somam menos de 10% do orçamento, a dívida consome quase a metade.

Achei importante postar um texto sobre isso, pois nos últimos tempos temos visto para quem serve nossa democracia. Países enforcados com suas dívidas deixam o povo na miséria para garantir o pagamento aos banqueiros internacionais. A Grécia, berço da democracia é um grande exemplo. O nível de suicídios aumentou, não tem livros nas escolas, faltam remédios nos hospitais, mas os gastos militares e a dívida continuam recebendo dinheiro.

A antiga bandeira do Partido dos Trabalhadores contra o pagamento da dívida pública continua atual. Infelizmente grande parte da Direção abandonou essa bandeira e hoje se orgulha em honrar os compromissos com o superávit primário. Curvasse assim diante da democracia do capital.

É importante citar isso. Os partidos reformistas de esquerda acreditam na reforma do capitalismo. Nas épocas de grande desenvolvimento econômico eles honram o pagamento da dívida, defendem a austeridade e tentam fazer tudo de acordo com a lei. Como o “dinheiro” é suficiente isso não provoca calamidades, pelos menos não tão evidente.

Agora, em épocas de crises essas mesmas atitudes tornam-se desastrosas. A legalidade e nossa democracia capitalista salva os ricos e condena os pobres. O Pasok (Partido Social Democrata Grego) é um grande exemplo disso.

Sua política de defesa do capital lhe impôs derrotas nas urnas, que lhe arrancaram a base de apoio. Muitos de seus militantes e apoiadores migraram para o Syriza (coligação de esquerda radical), pois não aceitavam mais sua política de subserviência aos bancos internacionais. Assim, quem era o primeiro partido grego acabou ser tornando o terceiro, com votos muito abaixo do que possuía.

Infelizmente, o desastre provocado por essa política, não é só eleitoral. Honrar os pagamentos com os banqueiros levou o partido grego a condenar milhares à miséria. Acredito que isso só nos prova nossa necessidade, não só de outra política, mas de outro sistema. Ainda há tempo para o PT evitar o destino que tomou o Pasok.


OBS: A Charge descrita acima, não está atualizada. Ano passado foram destinados 48%, esse ano possivelmente o valor, como sempre, irá subir.
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